Devido ao programa de controle de emissão veicular, a injeção eletrônica foi desenvolvida para substituir o antigo carburador e logo se tornou um mecanismo obrigatório para veículos lançados no Brasil.
Apesar disso, muitas pessoas ainda têm dúvidas ou sabem pouco sobre como funciona. Você sabia que existem diferentes tipos de injeções eletrônicas?
Para prestar um bom serviço aos clientes, é necessário compreender o princípio de funcionamento do sistema e as suas duas versões (analógica e digital). Afinal, a injeção eletrônica de combustível é responsável por controlar várias atividades do motor, como a entrada de combustível e a pressão do ar.
Para ajudá-lo, preparamos este artigo, que contém todas as informações sobre Como Funciona a Injeção Eletrônica dos Carros.
Como Funciona a Injeção Eletrônica dos Carros
O sistema de injeção eletrônica fornece combustível ao motor do veículo de forma controlada. Esse equilíbrio é garantido por um chip eletrônico que analisa as condições de funcionamento do motor e ajusta a alimentação de combustível para obter melhor desempenho e eficiência.
Seu principal objetivo é reduzir as emissões de gases poluentes. Como o chip controla o combustível e o ar que entram no motor, a eficiência da combustão é maior de acordo com a faixa de velocidade. Como resultado, o veículo gasta menos combustível, reduzindo os níveis de emissão.
Além dos aspectos ambientais, a injeção eletrônica também controla o tempo de ignição, a velocidade de marcha lenta e as válvulas em alguns modelos.
Quais são os componentes da injeção eletrônica
Podemos dividir os componentes do sistema de injeção eletrônica em três categorias, a saber: sensores, atuadores e centros de informação.
Resumindo, o sensor reconhece a condição do veículo e o atuador faz as correções necessárias para garantir o desempenho ideal. Confira abaixo como cada um deles funciona.
Sensores
São componentes que analisam as funções do motor e transmitem informações a uma unidade central ou de comando. Eles são distribuídos em posições importantes do motor e podem verificar a pressão, temperatura, velocidade e a proporção dos reagentes na combustão do combustível.
Se um dos sensores falhar, o módulo de injeção eletrônica possui uma memória para armazenar e registrar o problema. O veículo continuará rodando, mas com uma programação diferente do ideal. Em outras palavras, pode ocorrer falha na injeção de combustível e o carro pode aumentar o consumo de combustível ou reduzir a potência.
Um sinal do problema é a lâmpada de injeção no painel.
Centro de Informações
A central de comando, é um elemento do sistema de injeção eletrônica. É responsável por gerenciar o funcionamento do motor com base nas informações enviadas pelos sensores.
Além de controlar a injeção de combustível, o centro de informações também armazena dados básicos sobre os parâmetros de fábrica do veículo.
Atuadores
Esses são os componentes diretamente responsáveis pelo fornecimento e queima do combustível do motor. Eles trabalham de acordo com as instruções emitidas pelo centro de informações.
Alguns exemplos de atuadores são injetores de combustível, bombas de combustível, bobinas de ignição, motores de passo e ventiladores de resfriamento. Além de ajustar a velocidade de marcha lenta, esses elementos também podem corrigir o tempo de ignição e o tempo da válvula.
Vantagens dos sistemas de injeção eletrônica
Não é à toa que a injeção eletrônica se tornou essencial para carros: este sistema tem vantagens únicas sobre os carburadores.
Comparada aos sistemas baseados no uso de carburador, a injeção eletrônica mantém o motor funcionando em condições ideais, ajusta o consumo de combustível e torna o processo de combustão mais eficiente e econômico.
A medida que a eficiência aumenta, os veículos consomem menos combustível e se tornam mais econômicos, reduzindo assim as emissões.
Outra vantagem é que a injeção eletrônica não causa problemas na partida do veículo, o que é muito comum em motores com carburador, principalmente em dias frios. O sistema elimina o afogador, tornando as partidas mais rápidas.
Quais tipos de injeções eletrônicas estão disponíveis
Os sistemas de injeção eletrônica podem ser analógicos, mais simples ou digitais, o que permite atualizações de software. Compreenda as características de cada um.
Injeção eletrônica digital
Esses sistemas possuem um centro de processamento semelhante a um computador. A leitura e a resposta dos dados são procedimentos automatizados executados com software. Uma das principais vantagens é a capacidade de emitir relatórios detalhados sobre as condições do motor usando scanners de automóveis.
Outra diferença é que o programa pode ser atualizado com a instalação de uma nova versão do software original disponível. Isso geralmente é feito durante as revisões do veículo e ajuda a otimizar seu desempenho.
Injeção eletrônica analógica
O modelo analógico não é muito complicado. Nesse caso, o sensor envia um sinal eletrônico, que gera automaticamente uma resposta direta. Por esse motivo, basta uma linha de comando para passar os pulsos elétricos.
Geralmente é mais fácil identificar problemas de injeção analógica porque existem alguns sinais óbvios de falha, como queima de uma placa. Por outro lado, o sistema não permite a publicação de relatórios detalhados, como acontece com os relatórios digitais.
Sistemas de Alimentação
Além das diferenças básicas entre os sistemas analógico e digital, é importante ressaltar que existem diversos modelos e fabricantes.
Em relação ao número de válvulas de injeção, existem basicamente dois tipos de veículos:
Ponto único, ou seja, com uma única válvula de injeção de combustível;
Múltiplos pontos, há mais de uma válvula de injeção de combustível.
Atualmente, a maioria dos veículos usa um sistema de combustível multiponto, que possui vários pontos de injeção de combustível. Neste caso, cada cilindro possui um bico.
Cada bico é conectado ao cabeçote e ao tubo que leva à válvula de admissão. Quando o combustível é injetado, ele se mistura com o ar, e o ar entra na câmara de combustão pelo duto.
No passado, o primeiro lote de injeções eletrônicas era do tipo ponto único, com apenas um bico. Este dispositivo era localizado como um carburador no centro do coletor de admissão, distribuindo o combustível por todos os cilindros do veículo.
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